Ela contou e nós ouvimos atentamente

Uma palavrinha para a Feist, que se portou muito bem no concerto que deu na Aula Magna, o último desta digressão. Dona de uma voz fantástica, passou por muitas das músicas de The Reminder e por umas quantas de Let It Die, entre as quais “Inside Out” e a própria “Let It Die”. Senti falta de “The Park” mas “Past in Present”, uma das minhas favoritas do último álbum (e a que mais se aproxima do trabalho dela com os Broken Social Scene) ajudou a compensar um pouco.

Foi um concerto muito… cândido. Duas horas de jogos de sombras em pano de fundo, músicos competentes e uma voz muito bonita fizeram com que a noite de quarta-feira se tornasse bem menos penosa para mim, que estava em sofrimento por causa do bloqueio dos camionistas e da falta de combustível no Aeroporto de Lisboa. Como sabemos, essa outra aventura correu maravilhosamente. Quanto a esta, terminou com o “Malhão” para a cunhada portuguesa de Feist (que estava ao telefone), que parece começar a ser uma tradição dos concertos da canadiana em Lisboa. Ficamos à espera do próximo então.