Como fazer uma mixtape – introdução

Mixtape

Desde miúdo que acho piada ao conceito de mixtape, à ideia de escolher um determinado número de canções e gravá-las com uma determinada ordem numa cassete (versão early 90′s), em CD (entretanto) ou simplesmente numa playlist (muito pós-2002). Obviamente, a cassete trouxe o termo “mixtape” e nós adoptámo-lo. Actualmente, divido-me entre o CD (quando a mixtape tem um destinatário) e a playlist (quando me apetece estar entretido com qualquer coisa). Em miúdo, tinha mau gosto… portanto vamos esquecer essa parte.

A mixtape tornou-se num fenómeno de popularidade para mim por causa de um livro (e filme) que, estou certo, afectou milhares e milhares de outras pessoas da mesma forma: Alta Fidelidade, de Nick Hornby. Lá para o meio, Rob Gordon (no filme, é interpretado pelo John Cusack), a personagem principal, discorre sobre algumas das suas regras para as mixtapes. De resto, tanto o livro como o filme são muito bons (isto é uma recomendação).

Mas o que quero fazer não é bem imitar o Rob Gordon. Vou partilhar alguns dos aspectos que tenho em conta quando me aventuro no maravilhoso mundo da edição discográfica caseira: o destinatário do produto final, o grupo inicial de músicas, alguns critérios e regras de selecção, a duração e a finalização.

Ao longo desta série de artigos, ficarão a par do método marquesiano para a criação de uma mixtape. É um pouco geek, bem sei, mas é o que se pode arranjar. Amanhã começa a sério, está bem?