Daughter

Daughter

Há artistas que nascem no meu email: à falta de mais informação sobre determinada banda, a origem que lhe reconheço como legítima é a mensagem que me chega de um amigo. É justo dizer, portanto, que os Daughter nasceram no meu email.

Isto não quer dizer que não exista informação sobre eles por aí. Há certamente. Mas com um nome tão pouco SEO-friendly, fazer uma pesquisa no Google torna-se uma tarefa estranhamente hercúlea. Mas eu ajudo-vos: os Daughter são um projeto-individual-tornado-trio londrino que anda por aí desde 2010. Primeiro, era só Elena Tonra. Entretanto juntaram-se o guitarrista/namorado Igor Haefeli e o baterista Remi Aguilella.

Entre 2010 e 2011, lançaram três EPs (que ainda não ouvi) e, já em outubro deste ano, lançaram um single em jeito de antecipação ao álbum de estreia, que há de surgir durante os primeiros meses de 2013. Mas isso interessa pouco, pelo menos para já. O que interessa é isto:

Chama-se “Youth” e tem uma letra extremamente prometedora. Comecei a escrever isto há demasiado tempo – chamem-lhe “escrita tântrica” ou “falta de inspiração”, como preferirem – e “Youth” tem sido a banda sonora desde o início. Aliás, em bom rigor, ainda não parei de a ouvir desde a primeira vez que a pus a tocar… o que, de certa forma, justifica este artigo.

Espero que se viciem tanto quanto eu. Com sorte, quando o álbum sair, fazemos aí uma listening party. O que dizem?