Música que não sai da cabeça
Este artigo foi publicado originalmente no Strobe. Há uns dias falava com um colega de trabalho sobre música, cinema e videojogos. Discutíamos sobre como algumas pessoas fazem da contracorrente um modo de vida quando, a determinada altura, ele me disse que eu era uma dessas pessoas. Ele dava a entender que, quando uma coisa fica conhecida, …
Continuar a ler “5 artistas sem hype que deviam ouvir agora”
Este artigo foi publicado originalmente no Strobe. Não é todos os dias que nos podemos dar ao luxo de citar uma canção de Rui Veloso. Sobretudo tendo em conta que não estou roendo uma laranja na falésia mas sim a escrever isto aqui, no lugar de… não consigo. Estou em casa, pronto. Mas acho que a …
Faz hoje dez anos e dez dias que Elliott Smith morreu. E há dez dias, precisamente, levantou-se um vendaval de música para os meus lados. O resultado, esse, foi uma epifania.
No que a descobrir música diz respeito, tenho algumas técnicas mais ou menos bem definidas. Entre as várias ferramentas de descoberta que o Spotify disponibiliza, os artistas recomendados do Last.fm, as notícias e críticas dos principais sites de música e as recomendações feitas por amigos, acho que tenho uma rede bastante bem montada. Aliás, parece-me …
No mundo tipicamente cauda longa da música indie, os Bon Iver são enormes. Já os Volcano Choir, por outro lado, estão a um pequeno pormenor de serem apenas ilustres desconhecidos. O pormenor responde pelo nome Justin Vernon, mais conhecido pelas maravilhas que tem feito com os Bon Iver.
Cruzei-me pela primeira vez com a música de Dan Mangan há quase três anos. Recordo-me perfeitamente: foi “amor à segunda vista”. A primeira vez que oouvi, achei giro mas não me impressionou. Mas algumas semanas depois decidi pôr o álbum a tocar no carro e foi nessa noite que, a determinada altura, “Fair Verona” se …
Este é o quinto de uma série de posts sobre a História da Britpop. Ouvir a Britpop dos últimos anos da década de 90 é, a vários níveis, como ver um episódio de Ghost Whisperer (ou Em Contacto, para as pessoas que só sabem os nomes portugueses das coisas): primeiro, porque a série não é especialmente …
Continuar a ler “Visita ao Museu Britpop – declínio e morte”
Durante uma noite de insónia na semana passada, decidi ignorar o facto de ecrãs luminosos não ajudarem em nada a adormecer e pus-me a explorar a secção Discover que está disponível na aplicação do Spotify para iOS.
Este é o segundo de uma série de posts sobre a História da Britpop. A Britpop nasce do vazio. Um vazio musical de bandas britânicas que viviam, no início da década de 1990, ainda na sombra da efémera (e já na altura moribunda) Madchester dos Stone Roses. Mas também um vazio de identidade provocado por …
A Arts & Crafts celebra este ano o seu 10º aniversário e vai comemorá-lo em grande. Além de um festival com algumas das bandas que compõem o catálogo da editora, entre os quais os parados Broken Social Scene, a editora canadiana prepara-se para lançar a compilação Arts & Crafts: 2003-2013.
Os Life Without Buildings já acabaram há uns anos. Lançaram um álbum, Any Other City, em 2001 e acabaram no ano seguinte. Problema #1: o álbum é incrivelmente bom. Problema #2: sou apenas uma de provavelmente quatro pessoas que gostam disto.